terça-feira, 3 de julho de 2012

Lucíola

1) Autor: José de Alencar

2) Resumo: 
Para quem prefere ler do que assistir ai vai um link onde você pode encontrar o resumo:
http://livroluciola.blogspot.com.br/2007/05/enredo-paulo-em-sua-primeira-noite-no.html




3) Características Românticas: 
   a) Subjetivismo;
   b) Sentimentalismo;
   c) Nacionalismo

Iracema

1) Autor: José de Alencar

2) Resumo:


Durante uma caçada, Martim se perdeu dos companheiros pitiguaras e se pôs a caminhar sem rumo durante três dias.
No interior das matas pertencentes à tribo dos tabajaras, Iracema se deparou com Martim. Surpresa e amedrontada, a índia feriu o branco no rosto com uma flechada. Ele não reagiu. Arrependida, a moça correu até Martim e ofereceu-lhe hospitalidade, quebrando com ele a flecha da paz.
Martim foi recebido na cabana de Araquém, que ali morava com a filha. Ao cair da noite, Araquém havia deixado seu hóspede sozinho, para que ele fosse servido pelas mais belas índias da tribo. O jovem branco estranhou que entre elas não estivesse Iracema, a qual lhe explicou que não poderia servi-lo porque era quem conhecia o segredo da bebida oferecida ao pajé e devia prepará-la.
Naquela noite, os tabajaras recepcionavam festivamente seu grande chefe Irapuã, vindo para comandar a luta contra os inimigos pitiguaras. Aproveitando-se da escuridão, Martim resolveu ir-se embora. Ao penetrar na mata, surgiu-lhe à frente o vulto de Iracema.

Visivelmente magoada, ela o seguira e lhe perguntou se alguém lhe fizera mal, para ele fugir assim. Percebendo sua ingratidão, Martim se desculpou. Iracema pediu-lhe que esperasse, para partir, a volta, no dia seguinte, de Caubi, que o saberia guiar pela mata. O guerreiro branco voltou com Iracema e dormiu sozinho na cabana.

Na manhã seguinte, Martim achou Iracema triste, ao anunciar-lhe que ele poderia partir logo. Para fazê-la voltar à alegria, ele disse que ficaria e a amaria. Mas a índia lhe informou que quem se relacionasse com ela morreria, porque, por ser filha do pajé, guardava o segredo da Jurema. Ambos sofriam com a idéia da separação.
Na manhã seguinte, incitados por Irapuã, os tabajaras se prepararam para a guerra contra os pitiguaras, que estavam permitindo a entrada dos brancos. Martim foi passear com Iracema. Ele estava triste; ela lhe perguntou se eram saudades da noiva, que deixara para trás. Apesar da negativa de Martim, a moça o levou para um bosque silencioso e prometeu fazê-lo ver a noiva; deu-lhe gotas de uma bebida que ela preparou.

Após tomá-las, Martim adormeceu e sonhou com Iracema; inconsciente, ele pronunciou o nome da índia e a abraçou; ela se deixou abraçar e os dois se beijaram. Quando Iracema ia se afastando, apareceu Irapuã, que declarou amor à assustada moça e ameaçou matar Martim. Diante da reação contrária dela, Irapuã se foi, ainda mais apaixonado. Apaixonada, porém, estava Iracema por Martim e passou a ficar preocupada pela vida dele.
Seguindo Caubi, Martim partiu triste, acompanhado por Iracema, também triste. Com um beijo, os dois se despediram e o branco continuou sua caminhada somente com Caubi. Irapuã, à frente de cem guerreiros, cercou os caminhantes para matar Martim. Caubi se opôs e soltou o grito de guerra, ouvido na cabana por Araquém e pela filha.

Esta correu e assistiu à cena; Irapuã ameaçava Martim, que se mantinha calmo. A moça quis persuadi-lo a fugir; ele não aceitou a idéia, resolveu enfrentar Irapuã, apesar de Caubi provocar o enciumado tabajara para lutar com ele. Quando Irapuã e Caubi iam começar uma luta corpo a corpo, ouviu-se o som de guerra dos pitiguaras, que vinham atacar os tabajaras. Chefiados por Irapuã, os índios correram para enfrentar o inimigo. Só Iracema e Martim não se movimentaram.
Como não encontrasse os pitiguaras – provavelmente escondidos na mata, Irapuã achou que o grito de guerra fora um estratagema usado por Iracema para afastá-lo de Martim. Então foi procurá-lo na cabana de Araquém. Protegendo seu hóspede, o velho pajé ameaçou matar Irapuã se ele levantasse a mão contra Martim. Para afastar o irado chefe, Araquém provocou o ronco da caverna que os índios acreditavam ser a voz de Tupã quando discordava do que acontecia. Na verdade, esse ronco era um efeito acústico que Araquém forjava. Mediante isso, Irapuã se afastou.
No silêncio da noite, ouviu-se na cabana de Araquém o grito semelhante ao de uma gaivota. Iracema disse ser o sinal de guerra dos pitiguaras; Martim reconheceu o som que emitia seu amigo Poti. Iracema ficou com medo porque a fama da bravura de Poti era conhecida e temida: ele estaria vindo para libertar seu amigo, destruindo os tabajaras? A moça ficou triste, mas garantiu fidelidade a Martim, mesmo à custa da morte de seus irmãos de raça. O branco tranqüilizou-a, afirmando que fugiria, para evitar o conflito.

A índia foi encontrar-se com Poti para lhe dizer que Martim iria com ele, escondido, a fim de evitar um conflito das tribos inimigas. Antes de sair, ela ouviu do pai, em segredo, a recomendação de que, se os comandados de Irapuã viessem matar Martim, ela o escondesse no subterrâneo da cabana, vedado por uma grande pedra.

Não era prudente Martim afastar-se às claras porque poderia ser seguido. Nisso, apareceu Caubi para alertar a irmã e Martim de que os tabajaras tencionavam matar o branco. Iracema pediu ao irmão que levantasse a pedra para ela e Martim entrassem no esconderijo e que ele ficasse de guarda.
Irapuã chegou à porta da cabana, acompanhado de seus subordinados, todos bêbados, e discutiu com Caubi. Nesse instante, reboou o trovão de Tupã. O vingativo chefe não se acalmava. Reboou mais uma vez o trovão, que os índios entenderam como sendo a ameaça de Tupã. Cercaram o chefe e o levaram de lá, amedrontados.
No interior da caverna, Iracema e Martim ouviram a voz de Poti, embora sem vê-lo. Ele lhes declarou que estava vindo sozinho para levar Martim, seu irmão branco. Por sugestão de Iracema, ficou combinado que Martim fugiria ao encontro de Poti só na mudança da lua, ocasião em que os tabajaras estariam em festa e assim ficaria mais fácil os dois evitarem o encontro com o irado Irapuã.
À noite, na cabana, ausente Araquém, Martim, ao lado de Iracema, não conseguia dormir: desejava-a, mas ela era proibida. Então, ele lhe pediu que trouxesse vinho para apressar o sono. Dormiu e sonhou com Iracema, chamando-a; ela acorreu acordada. Ainda dormindo, sonhou que se abraçavam, sendo que Iracema o abraçou de verdade. Na manhã seguinte, Martim se afastou da moça, dizendo que só podia tê-la em sonho. Ela guardou o segredo do abraço real e foi banhar-se no rio. Mal sabia Martim que Tupã havia acabado de perder sua virgem.
No final da tarde, quando a lua apareceu, os tabajaras se reniram em torno do pajé, levando-lhe oferendas. Iracema dirigiu-se à cabana do pai para buscar Martim e conduzi-lo até Poti que o aguardava escondido a fim de levá-lo, livrando-o de Irapuã. Iracema os acompanhou até o limite das terras tabajaras.

Quando Martim insistiu em que ela retornasse para a tribo, ela lhe revelou que não poderia fazer isso, porque já era sua esposa. Surpreso, Martim ficou sabendo que tinha sido realidade o que sonhara. Ao escurecer, interromperam a caminhada e Martim passou a noite na rede com Iracema.

Ao raiar da manhã, Poti, preocupado, os chamou, alertando que os tabajaras já estavam na sua perseguição, informação que ele colheu escutando as entranhas da terra. Envergonhado, Martim pediu que Poti levasse Iracema e o deixasse só, pois ele merecia morrer. O amigo disse que não o largaria. Iracema apenas sorriu e continuou com eles.
Irapuã e seus comandados chegaram ao local onde estavam os fugitivos. Acorreram também os pitiguaras, sob a chefia de Jacaúna. Travou-se o inevitável combate. Jacaúna atacou Irapuã; Caubi, agora com ódio do raptor de sua irmã, atacou Martim, mas, a pedido de Iracema, o branco simplesmente se defendeu, pois ela disse que, se Caubi tivesse que morrer, isso aconteceria pelas mãos dela. Então, Martim deixou Caubi por conta de Poti, que já havia matado vários tabajaras, e enfrentou Irapuã, afastando Jacaúna. 


3) Características Românticas:
   a) Indianista;
   b) Sentimentalismo;
   c) Idealização da Mulher.

O Seminarista

1) Autor: Bernado Guimarães

2) Resumo:

O livro relata a história de Eugênio que desde criança tinha duas paixões: por Margarida e Deus. Durante a meninice seu entretenimento, além da companhia da amada, era brincar de padre e zelar pelo seu oratório. Em vista desse interesse pela religião seus pais entenderam que ele havia nascido para ser sacerdote, e que não deveriam desprezar tão bela vocação. Naquela época ter um filho Padre era uma glória, não havia carreira mais bonita, e honrosa.

O pobre rapaz foi enviado ao seminário de Congonhas, lá era um exemplo de boa conduta e aplicação. O amor e a saudade por Margarida  agravou-se.

 Os padres estimavam as qualidades de Eugênio, e a vocação para Padre.
Depois de alguns acontecimentos, descobriram a paixão de Eugênio por uma garota que morava nas terras de sua família. Os Padres junto com o pai do garoto,  mentiram dizendo que Margarida havia se casado, para causar nele uma enorme decepção. Logo, que soube da notícia o garoto enlouqueceu.

Enquanto isso na fazenda o Capitão Antunes expulsou Margarida e sua mãe, Umbelina, de suas terras. As duas como se encontravam pobres, procuraram a casa da irmã de Umbelina.  Por falta de cuidados e pela alimentação precária a mãe da garota morre.
Anos depois Eugênio tomou os votos, voltou para sua terra, Vila de Tamanduá. Com sua volta houve uma reunião para recebê-lo. Porém, no decorrer da reunião apareceu um rapaz e pediu-o para visitar uma pobre mulher que estava à beira da morte e desejava se confessar. Ao chegar a casa da enferma, Eugênio viu na cama Margarida. Os dois conversaram, ao longo da dialogo descobriram que foram enganados. No dia seguinte Eugênio foi de novo à casa de sua amada, ela se sentia um pouco melhor.
No domingo dessa mesma semana, Eugênio iria fazer sua primeira missa. Estava no oratório, e uma pobre velha aparece e pede-lhe para rezar pela morte de uma mulher, em que o cadáver se encontrava ali na Igreja. Ao levantar o lenço que cobria o rosto da mulher, viu que era Margarida, ficou chocado, chorou e rezou por ela. 
Na hora de celebrar a missa, Eugênio chegou a escada e começou a arrancar com fúria do corpo todos os paramentos sacerdotais, isso aos pés do altar, e depois sai correndo. Eugênio enlouqueceu de dor efetiva e moral. 

3) Características Românticas:
      a) Naturalismo;
      b) Idealização da mulher;
      c) Subjetivismo;
      d) Sentimentalismo;



Observação: Muitas pessoas estão se queixando por não ter o tópico de verossimilhança, mas eu não vou postar isso, pois eu quero que todos leiam o resumo e tirem suas próprias conclusões do que é certo ou errado.

O Cabeleira

1) Autor: Franklin Távora

2) Resumo: 
José Gomes, o Cabeleira, é filho de um conhecido bandido da região, Joaquim Gomes, que sempre incentivou o filho a cometer terríveis atos de violência. Sua mãe, Joana, conhecida pela bondade, tentava a todo custo interferir na influência do marido sobre o filho, mas este partiu levando a criança e ela nada pode fazer.
Cabeleira, antes de partir, prometera a sua amiga Luisinha que retornaria e nunca mais praticaria maldade alguma.
Pai e filho se associaram a Teodósio e, juntos, aterrorizaram as pequenas vilas pobres e desamparadas. O bando era bastante conhecido e temido e após vários ataques e assassinatos passaram a ser perseguidos por soldados e pessoas da região.
Cabeleira encontra Luisinha e foge com ela para a mata, abandonando o pai e o Teodósio e prometendo a ela nunca mais machucar nenhum ser “vivente”. Joaquim Gomes e Teodósio são assassinados pelos soldados que continuam a busca por Cabeleira.
Um dia, quando voltava com água e comida para amada Luisinha, encontra-a morta, vítima de um ferimento no peito causado pelo pai de Cabeleira ao botar fogo na casa em que ela estava.
Ouvindo o som de uma corneta, Cabeleira foge, mas é acuado em um cerco e se entrega.
Em sua execução, diz estar arrependido de tudo que fez e diz adeus à mãe que morre do coração entre a multidão na praça.

3) Características românticas:
          a) Crítica a Sociedade e a Justiça;
          b) Saudosismo;
          c) Idealização da mulher,no caso, Luisinha.

Inocência

1) Autor: Visconde de Taunay;


2) Resumo:   No Sertão de Santana do Paranaíba, 1860. Pereira ( Martinho dos Santos Pereira ) vive na fazenda com Inocência, sua filha de 18 anos. Seu pai exige-lhe obediência total, num regime antigo e educada longe do mundo. Escolhe para ela o noivo, Manecão, um homem criado no sertão bruto, de índole violenta. 

Maria Conga é uma preta, escrava de Pereira. Tico é o guarda da moça Inocência, bastante fiel apesar de ser mudo. Um dia, Pereira encontrou-se com um rapaz que percorria os caminhos do sertão a medicar. Havia feitos estudos no colégio do Caraça e iniciado Farmácia em Ouro Preto. Chamavam-no de "doutor", título que não menosprezava. Seu nome era Cirino Ferreira dos Santos ( Dr. Cirino ).

Inocência estava doente de "uma febre braba" e o "doutor" curou-a . Os dois apaixonaram-se mais tarde: eram demasiados os cuidados que o "doutor" tinha para com ela. Amavam-se às escondidas e o laranjal era local de encontros proibidos. Pensavam que ninguém poderiam desconfiar... mas Tico, o anãozinho mudo, estava atento... Nesse ínterim, Pereira andava é desconfiado do Dr. Meyer, um caçador de borboletas, que por lá aparecera!

Desconfiava a tal ponto que o ilustre entomólogo passou a ser "persona non grata". Dr. Meyer tinha por objetivo descobrir espécimes novos para museus europeus. Respeitava com muito carinho e muita atenção a bonita Inocência. José Pinho (Juque), ajudante de Dr. Meyer, explicava a função de seu patrão: procurar insetos. E isso durante quase dois anos...
Garcia, leproso, aparece na fazenda do Sr. Pereira. Quer falar com Dr. Cirino. O "médico" diz-lhe que a doença e incurável e contagiosa.
Inocência foi maltratada pelo pai, quando este soube de seu amor com o doutor. Foi atirada contra a parede. Resistiu e jurou não se casar com Manecão, o sertanejo violento. Mas o pai – Sr. Pereira – achou que a filha estava de "mau olhado", por causa do Dr. Meyer.

E encontrou uma solução: ele ou Manecão mataria o intruso alemão. Dr. Meyer não deu ouvidos a Pereira, zombado de sua ameaça. Tomou-se de vergonha: era ofensa demais. Tico, após testemunhar o amor existente entre Inocência e Cirino, explicou ao Sr. Pereira tudo que se passava...
Manecão começou a seguir os passos de Cirino. Até um dia interpelou-o . Tirou uma garrucha da cintura e... Cirino caiu por terra, pedindo água e sussurrando o nome de Inocência. Agonizante, exigia do mineiro Antônio Cesário que não deixasse Inocência casar-se com Manecão...
Dr. Guilherme Tembel Meyer, em 1863, apresentava aos entomólogos do mundo a sua mais recente descoberta: uma borboleta até então desconhecida: "Papilio Innocentia:" em homenagem à Inocência, a moça do sertão de Santana do Paranaíba, da Parte sul oriental do Mato Grosso.
Inocência, coitadinha...
Exatamente nesse dia dois anos faria que seu gentil corpo fora entregue à terra, no intenso sertão de Santana do Parnaíba, para dormir o sono da eternidade...

3) Características Românticas:
        a) Idealização da mulher, Subjetivismo, Valorização da natureza, Sentimentalismo.

A Moreninha

1) Autor: Joaquim Manoel de Macedo.

2) Resumo: 

O enredo do romance A Moreninha é bastante simples: Augusto, Leopoldo e Fabrício, jovens estudantes de medicina, vão passar o dia de Sant’Ana em uma certa ilha, de propriedade da avó de Filipe, um de seus colegas, Augusto, que se dizia incapaz de se apaixonar por muito tempo apenas por uma mulher, faz uma aposta com Filipe: se ficasse apaixonado por uma jovem durante quinze dias ou mais, assumiria o compromisso de escrever um romance contando tal paixão. Nos dias em que fica na ilha, sente-se atraído pela simpatia de Carolina, a Moreninha, irmã de Filipe.
O tempo passa e Augusto volta outras vezes à ilha para visitar a moça. Apesar de apaixonado por ela, confessa-lhe que está preso ao juramento de fidelidade feito a uma menina, quando tinha 13 anos, mas cujo nome desconhece e de quem nunca mais teve notícia. O amor por Carolina, entretanto, supera esse compromisso e ele está disposto a casar-se com ela. 
No final, para a resolução feliz do aparente conflito, descobrem que eles são as duas crianças que juraram fidelidade muitos anos atrás. Augusto ganha o amor de Carolina, mas perde a aposta com Filipe. Quando lhe perguntam sobre o romance que irá escrever, ele responde que já está pronto e que se chama A Moreninha.

3) Personagens principais:
a) Augusto;
b) Carolina;
c) Filipe;
d) Leopoldo e Fabrício;

4) Características românticas:
a) Idealização da Mulher;
b) Mal do século;
c) Sentimentalismo;


Observação: Dúvidas/ Questionamentos é só comentar no meu mural do Facebook.

Memórias de um Sargento de milícias

O livro de maior importância em comparação com aqueles que foram apresentados. 

1) Autor: Manuel Antônio de Almeida. O único livro que ele escreveu foi memórias de um sargento de milícias.

2) Resumo: O começo da história caracteriza-se pela viagem a navio do casal apaixonado ( Leonardo Pataca e Maria Hortaliça)  de Portugal ao Rio de Janeiro. Após chegarem ao Brasil, eles batizam o filho, Leonardo. Maria constantemente traia Pataca e isso o deixava furioso. Essa foge para sua terra natal enquanto o outro abandona o filho com seu padrinho de batizado, o Compadre, e logo depois se envolve com uma cigana que também se mostra infiel. O Compadre se mostra atencioso e aspira que Leonardo fosse padre.
   Quando Leonardo chega a escola, mostra-se muito travesso, levando o professor, um padre, a loucura.
Esse mesmo padre é visto por Leonardo com uma cigana e fez nascer no menino um sentimento de vingança contra o padre, pois ele lhe dava pauladas na mão.
     O menino desisti da vida sacerdotal, volta para casa, e após a uma visita a casa de D.Maria,sua vizinha, conhece Luisinha.
     O menino vai morar com o pai, não se agrada com a cigana que havia se casado com ele e nem com o casamento de Luisinha com José Manuel.
      Depois de um tempo, José Manuel morre, Leonardo entra para o exército, alcança o cargo de sargento de milícias e se casa com Luisinha.

3) Personagens:
       a) Leonardo Pataca, pai de Leonardo ( o personagem principal);
       b) Maria Hortaliça, mãe de Leonardo.
       c) Leonardo;
       d) Luisinha, amada do sargento de milícias;
       e) O Compadre;
        f) D.Maria;
        g) José Manuel;

Dica: Prestem atenção nesse livro, pois ele marcou a passagem do Romantismo ao Realismo.
          A várias críticas a sociedade, muito presente no nome dos personagens. Exemplos:
                 a) Maria Hortaliça:  Horta é algo que dá em todo lugar, então há uma crítica a infidelidade, a prostituição;
                 b) Leonardo Pataca: Pataca é uma moeda de ouro, então há uma crítica a pobreza;
                 c) Leonardo: na época significava  uma pessoa que ficava nervosa, imperativa por ter que tomar decisões. Julga isso muito difícil, e para fugir de tomá-las torna-se teimoso, preguiçoso e desligado.

4) Características Românticas:
           Bem, se é um romance de transição, então não deve possuir características nem de um e nem de outro.
          Mas de acordo com os resumos "super bem feitos" os personagens possuem algumas características românticas para disfarçar a crítica:
              a) Final feliz;
              b) Exagero emocional;
             

Observação: Queria ajudar um pouco mais nos resumos, mas estou sem tempo. :(
         Dúvidas só deixar uma mensagem no meu mural do Facebook.

               
  

Juiz de Paz na Roça

1) Autor: Martins Pena foi dramaturgo, diplomata e responsável por introduzir a comédia nos costumes brasileiros. Com o humor, buscou caracterizar as desventuras e acontecimentos da sociedade brasileira da época.

Importante: Introduziu o Teatro no Brasil.

2) Resumo:  Na comédia, o juiz de paz é um pequeno corrupto que usa a autoridade e a inteligência para lidar com a absurda inocência dos roceiros, que lhe trazem os mais cômicos casos. A família de Manoel João, Agostinho e José da Fonseca formam o núcleo mais importante da peça.

A obra tem como núcleo principal o juiz de paz e como pano de fundo, a história de amor de Aninha e José da Fonseca, que têm uma paixão secreta, que não pode ser revelada, pelo medo que Aninha têm de contar aos pais. Mais tarde, esse amor será o que impedirá o recrutamento de José da Fonseca ao exército.

3) Personagens: 
      a) Juiz de Paz
      b) Escrivão do Juiz de Paz;
      c) Manuel João;
      d) Maria Rosa;
      e) Aninha;
       f) José da Fonseca;

4) Características Românticas:  Sentimentalismo, Crítica ao governo,  Nacionalista.

Observação: Esse resumo foi copiado do pessoal que fez a apresentação. Quando eu tiver tempo, eu melhoro.